segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

“A confissão da Leoa“, Mia Couto. O Último romance escrito por Mia Couto antes da Trilogia do Imperador, inicia-se com a seguinte frase: “Deus já foi mulher“ e, de imediato, a narrativa já nos ganha, pois “A confissão da Leoa“ traz inconfundíveis marcas literárias do autor, mostrando que a história não é apenas sobre ataques de leões a uma vila do norte de Moçambique. Mia Couto une ficção e realidade, agrega o discurso narrativo e a linguagem poética, bem como o conflito entre o universo ancestral e a herança colonial. Segundo o autor, os personagens foram baseados em pessoas reais. A morte é tratada de maneira natural na narrativa de Mia Couto, e nas reflexões dos narradores dessa obra há um tema em comum, pois ambos refletem sobre o humano diante da morte e da loucura. É importante destacar que a morte, para a cultura africana, também se evidencia enquanto renascimento. A reflexão proposta por Mia Couto, por meio dos diálogos e monólogos interiores dos personagens, acerca do papel desempenhado pelas mulheres na sociedade, é evidente. As questões existenciais, como a insanidade e a morte, bem como problemas sociais e históricos servem para que o leitor pense sobre a condição feminina e as marcas que a colonização e a guerra deixaram. ›› Mais sobre literatura no e-book gratuito que pode descarregar a partir do link na nossa bio @blogmundodelivros #lendasdaliteratura #escritores #livros #books #leitores #cantinhodoslivros #books #instabooks #bookstagram #amoler #biblioteca via @livrosdacha


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